Telhas prismáticas combinam melhor aproveitamento da luz natural e redução de custo
A luz branca, ao passar por um prisma, se decompõe em seu espectro colorido. Isaac Newton chegou a essa conclusão em 1704, e o conceito estabeleceu os fundamentos da óptica moderna. Desde então, o homem aproveita as propriedades do prisma em diversas áreas. A mais recente é na construção civil, com o uso de prismas em telhas translúcidas de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV).
A sacada foi da Planefibra, fabricante catarinense de telhas e domos contínuos de PRFV. Ao incluir milhares de prismas em suas telhas translúcidas, a empresa conseguiu desenvolver um produto que aumenta o aproveitamento da luz natural em cerca de 30%. Com isso, equiparou-se à eficiência das telhas de policarbonato prismático.
“Além da maior difusão da luz solar, as telhas prismáticas de PRFV garantem mais conforto visual, pois evitam o efeito hot spot, fenômeno indesejado em que há a formação de um ponto de luz excessivamente brilhante e concentrado em uma determinada área”, explica Valério Heuchling, gerente comercial da Planefibra.
Denominada Extralux, a novidade da Planefibra se destaca pela elevada resistência mecânica e química – o PRFV é usado, por exemplo, em componentes de ônibus espaciais e cockpits de F1. Portanto, mesmo em locais em que a incidência de sol é alta, não há riscos de deformação. Outra vantagem é a produção de telhas sob medida, que se adaptam aos diversos modelos existentes de cobertura.
O desenvolvimento da Planefibra ainda contempla a inclusão de filmes de proteção ultravioleta em ambas as faces da telha. “Nossas telhas prismáticas são fabricadas de acordo com a NBR 16753, apresentam vida útil mínima de dez anos e podem atender às exigências da IT-10, ou seja, oferecem resistência adequada à propagação de chamas”.
Por fim, salienta Heuchling, as telhas prismáticas de PRFV da Planefibra custam cerca de 40% menos do que as concorrentes de policarbonato. “Entendemos que a nossa entrada no segmento prismático será benéfica não só para a Planefibra, mas para o mercado de PRFV como um todo, pois o material tende a ser ainda mais valorizado nessa e em outras aplicações no mercado da construção civil”, completa.
Fonte: SLEA