Stringal Hurner amplia fábrica de tanques de compósitos

Stringal Hurner amplia fábrica de tanques de compósitos

Com expansão da área fabril, capacidade produtiva deve aumentar mais de 70%


Um dos maiores negócios do mercado brasileiro de compósitos foi fechado no final de 2006, quando ocorreu a fusão entre Stringal e Hurner. A primeira, fundada em 1967, fabricava tanques e sistemas de exaustão. A segunda, na ativa desde 1964, era uma das suas principais concorrentes. Líder do seu segmento e detentora de um histórico de mais de 30 mil tanques fabricados, a Stringal Hurner hoje investe na ampliação da planta que opera em São Bernardo do Campo (SP), às margens do Rodoanel.

“Com a expansão da área fabril prevista para ser concluída até junho, teremos condições de aumentar em mais de 70% a nossa capacidade instalada”, calcula Marcos Miotto, diretor da Stringal Hurner. Em média, a empresa produz 600 tanques/ano.

A ideia é ocupar esse novo potencial com fornecimentos principalmente para empresas dos setores químico, papel e celulose, fertilizantes e tratamento de água e esgoto. “Costumam apresentar projetos mais complexos, que precisam de maior suporte da área de engenharia, e esse é o nosso perfil”.

A aptidão para atuar em cenários desafiadores levou a Stringal Hurner a montar uma completa estrutura interna para ensaios de qualidade, inclusive os mais rigorosos, como o hidrostático – o reservatório é preenchido com água para a detecção de vazamentos. Algo que chama atenção, sobretudo porque a empresa chega a produzir tanques que podem ter até 7 m de diâmetro e armazenar 1.000 m³.  

Única fabricante brasileira de reservatórios de compósitos – ou plástico reforçado com fibras de vidro (PRFV) – a contar com a certificação ISO 9001, a Stringal Hurner só produz baseada em normas técnicas. “Nada do que sai daqui é fabricado em desacordo ao que dispõem as normativas da ASME”, ressalta Miotto.

Tubos e revestimentos

Em paralelo à fabricação de tanques, a Stringal Hurner produz tubulações de PRFV e PVC reforçado com fibras de vidro (RPVC). Os segmentos consumidores dos tubos são semelhantes aos dos tanques, com exceção do RPVC, cuja maior fatia de vendas concentra-se nas usinas de álcool e açúcar.

“Na área de revestimento industrial o nosso foco é a proteção anticorrosiva de diversos tipos de equipamentos, como dornas, canaletas e bacias de contenção”, completa o diretor da Stringal Hurner.

FONTE: Stringal