Setor de equipamentos para construção mostra força nas vendas em 2024

Setor de equipamentos para construção mostra força nas vendas em 2024

A presente edição do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção repassa os números do mercado em 2024, estimando a dimensão obtida pelo setor em vendas na Linha Amarela e em Demais Equipamentos, além de apontar tendências, preocupações, oportunidades, análises e previsões de vendas para os próximos dois anos.

Em relação ao mercado, especificamente, a expectativa é de crescimento em ambas as categorias incluídas no trabalho em 2024, chegando à ordem de dois dígitos para o mercado de Linha Amarela e de um digito para Demais Equipamentos, na comparação com 2023, quando o mercado retraiu em ambos os segmentos, conforme publicado com exclusividade na edição no 280 da Revista M&T.

Neste ano, ao contrário, o setor se mostra forte em vendas, com estimativas para a Linha Amarela 15% acima da média de vendas entre 2021 e 2023, atingindo 17% para o Total de Equipamentos, como veremos à frente.

“Pode-se considerar que 2024 foi um ano ótimo para o setor”, comenta o coordenador da pesquisa, Mario Miranda.

Segundo o engenheiro, nas sondagens realizadas entre 2021 e 2024, sempre no mesmo período do ano (em novembro), o sentimento majoritário dos entrevistados tem apontado uma “relativa positividade” em relação ao mercado e ao desempenho das empresas do setor no Brasil.

“O sentimento positivo atual é resultado de quatro anos consecutivos de crescimento desse mercado no país”, avalia o pesquisador.
Porém, como veremos, certa cautela permanece no ar em relação especialmente a governo, economia brasileira e decisões políticas, que podem impactar o mercado em 2024.

“Mesmo com vários desafios à frente, é preciso considerar que o histórico de vendas do mercado de máquinas e equipamentos tem se mostrado resiliente no Brasil, com crescimento robusto nos últimos anos e recorde histórico de aproximadamente 40 mil máquinas de Linha Amarela em 2022”, acentua o coordenador.

Fonte: Revista M&T