Caminhões pesados mantêm domínio do mercado brasileiro
A venda de caminhões fechará 2022 com cerca de 130 mil unidades, um bom resultado como em 2021. E, como em outros anos, os modelos do segmento pesado, com peso bruto total combinado (PBTC) igual ou maior do que 40 toneladas, continuam dominando o mercado local, com 50% dos licenciamentos no acumulado até setembro.
Assim, os caminhões maiores e mais caros, por volta de R$ 1 milhão, são também os mais vendidos.
E os semipesados (com PBTC abaixo de 40 toneladas) vêm em seguida, com 26,5% de participação, de acordo com os números divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “Esses caminhões costumam fazer trechos de longa distância, como os do interior do país para os portos. Quem transporta busca eficiência. E o valor do veículo se dilui pela maior capacidade da carga transportada”, afirma Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea.
De acordo com executivo, o agronegócio gera maior demanda por caminhões de grande porte. Mas mineração e produtos industrializados que circulam entre os grandes centros de distribuição também demandam modelos pesados.
“São itens importados ou produtos da linha branca (como geladeiras, lavadoras e fogões). Quem investe em caminhões desse tipo pensa na eficiência de um único veículo capaz de realizar o trabalho de vários. Essa é a maneira de tornar o transporte mais barato, pela combinação de alta capacidade em peso e volume.”
Fonte: O Estado de São Paulo