ALMACO mapeia setor de compósitos durante pandemia
Pesquisa aponta para uma queda de 2,7% no volume produzido em 2020
Ao longo dos últimos meses, a Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) vem promovendo pesquisas qualitativas para mapear os danos causados pela pandemia de Covid-19 ao setor brasileiro de compósitos.
Participam dos levantamentos empresas de diversos elos da cadeia produtiva do material, um tipo de plástico de alta performance largamente consumido pelas indústrias de transportes, construção civil e geração de energia, entre outras.
De acordo com a última pesquisa, em 2020 o volume de produção das empresas ouvidas pela ALMACO caiu, em média, 2,7% em comparação ao ano anterior. Caso não tivesse ocorrido a pandemia, a estimativa era de um crescimento ao redor de 10% no período.
Muito embora tenha ocorrido a crise sanitária, 58,3% dos respondentes afirmaram que fizeram investimentos em ampliação de capacidade neste ano. Para 2021, 82,8% esperam ampliar o potencial instalado de suas unidades produtivas. A estimativa de crescimento médio para o ano que vem é de 7,4%, sendo que 76,3% responderam que pretendem efetuar contratações.
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Sobre a ALMACO
Fundada em 1981, a ALMACO tem como missão representar, promover e fortalecer o desenvolvimento sustentável do mercado de compósitos. Com administração central no Brasil e sedes regionais no Chile, Argentina e Colômbia, a ALMACO tem cerca de 400 associados (empresas, entidades e estudantes) e mantém, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Centro de Tecnologia em Compósitos (CETECOM), o maior do gênero na América Latina.
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro –, os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, associados à liberdade de design. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d’água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus, trens e aviões.
Para mais informações, acesse www.almaco.org.br.