ALMACO mapeia setor de compósitos durante pandemia
ALMACO mapeia setor de compósitos durante pandemia
Em junho, produção caiu 22,3%
São Paulo, SP – Ao longo das últimas semanas, a Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) promoveu uma pesquisa qualitativa para mapear os danos causados até agora pela pandemia de Covid-19 ao setor brasileiro de compósitos. Participaram do levantamento empresas de diversos elos da cadeia produtiva do material, um tipo de plástico de alta performance largamente consumido pelas indústrias de transportes, construção civil e geração de energia, entre outras.
Em junho de 2020, o volume de produção das empresas ouvidas pela ALMACO caiu, em média, 22,3% se comparado ao desempenho de igual período do ano passado. Para julho, a projeção é de um encolhimento de 19,6% e, levando em consideração todo o ano, a estimativa aponta para uma diminuição de 13,8% da atividade produtiva.
Em relação às reduções de jornada de trabalho e salário, 73,2% das empresas afirmaram que recorreram a esses dispositivos. Dos participantes da pesquisa, 44,7% efetuaram demissões desde que teve início a pandemia.
“Neste momento delicado que estamos atravessando, a associação entende que deve fortalecer ainda mais o seu papel de fonte de informações para o mercado”, afirma Erika Bernardino Aprá, presidente da ALMACO.
Em 2019, o setor brasileiro de compósitos emplacou o terceiro ano seguido de crescimento, com um faturamento de R$ 2,8 bilhões, cifra 5,6% superior à registrada no período anterior. Em volume, o salto foi de 8,3%, totalizando 218 mil toneladas consumidas.
#####
Sobre a ALMACO
Fundada em 1981, a ALMACO tem como missão representar, promover e fortalecer o desenvolvimento sustentável do mercado de compósitos. Com administração central no Brasil e sedes regionais no Chile, Argentina e Colômbia, a ALMACO tem cerca de 400 associados (empresas, entidades e estudantes) e mantém, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Centro de Tecnologia em Compósitos (CETECOM), o maior do gênero na América Latina.
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro –, os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, associados à liberdade de design. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d’água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus, trens e aviões.
Para mais informações, acesse www.almaco.org.br.