Fibra de carbono livra Polestar 1 de 230 kg

Fibra de carbono livra Polestar 1 de 230 kg

O primeiro modelo da antiga divisão desportiva da Volvo deita a mão a muita fibra de carbono, para deitar fora uns quilos extra. A dieta visa um desempenho acima da média do coupé híbrido com 600 cv.

Se potência e, sobretudo, “força” são atributos que não faltam em grandes doses ao Polestar 1, fibra de carbono em abundância é outro dos ingredientes escolhidos pela Polestar para fazer do elegante coupé híbrido uma receita de sucesso.

O desportivo monta à frente um motor 2.0 turbo a gasolina com 320 cv, que passa a potência às rodas dianteiras, e mais dois motores eléctricos atrás,  cada um ligado à sua roda, alimentados por uma bateria de 34 kWh. Ou seja, estamos perante um tracção integral, com 600 cv e 1.000 NM de binário, com a vantagem dos dois motores separados atrás permitirem controlar melhor o comportamento do carro.

Mas, como seria de esperar da antiga divisão desportiva da Volvo, “só” isso não chega para fazer do Polestar 1 uma referência, em termos de performance. Razão pela qual o antigo preparador não se poupou à fibra de carbono, para garantir que poupava uns bons quilos, o que favorece a agilidade do 1. Mas não só: a rigidez torcional nos pontos mais críticos da estrutura da carroceria também melhora radicalmente.

O construtor fez agora saber que o híbrido plug-in de duas portas, que começará a ser produzido na China em meados de 2019, apesar de já poder ser encomendado numa série de países (Portugal incluído), conseguiu “prescindir” de 230 kg, graças ao recurso a polímero reforçado com fibra de carbono (CFRP, de Carbon Fiber Reinforced Polymer) no capot, tampa da bagageira, painéis laterais, portas e em toda a parte estrutural do tejadilho, entre outras zonas de reforço. O resultado será, nas palavras de chefe de Desenvolvimento de produtos da Polestar, Christian Samson, um chassi rígido e comunicativo, que eleva o prazer e a eficácia da condução para um patamar superior.

Fonte: Observador PT