Recorte e cole: manual básico para a compra de catalisador

Recorte e cole: manual básico para a compra de catalisador

Você já sabe que a Polinox é a maior fabricante latino-americana de catalisadores, certo? Que, em Itupeva (SP), a empresa produz mais de 40 formulações indicadas para qualquer tipo de processo, não sabe? Maravilha!

Agora, vamos falar sobre os cuidados no momento de comprar o catalisador. Apesar de você usá-lo em quantidades mínimas, de 1% ou 2% em comparação à resina, se o produto não for bom, sua peça terá problemas de qualidade. E tenho certeza de que você quer ser reconhecido como um moldador dos bons, não quer? Então, vamos lá:

  • Água

Você não abastece o seu carro num posto de combustível que vende gasolina “batizada”. Por que, então, vai usar um catalisador com mais água do que o recomendado? Para baratear os custos, alguns fabricantes não extraem a quantidade de água necessária – o limite tolerado é de 2,5%. Daí, quando você usa esse catalisador, o tempo de polimerização da sua peça aumenta e a cura fica incompleta, surgem bolhas de água e manchas, fora que a resistência mecânica e química caem bastante. Resultado: o seu cliente vai procurar outro fornecedor.

Exija do fabricante do catalisador a informação sobre o percentual de água.

  • Glicol

Também para baratear o produto, alguns fabricantes de catalisador usam o glicol como plastificante, no lugar do ftalato. Isso aumenta as chances de a cura ser insuficiente, diminui a resistência da peça e provoca o surgimento de bolhas no laminado.
Quer um exemplo de como essa prática pode gerar grandes problemas? Nos anos 1970, sem que ninguém soubesse o porquê, os barcos de um grande estaleiro começaram a desenvolver bolhas abaixo da linha d´água. Depois de muita investigação, foi descoberto que o fabricante do gelcoat usou um catalisador que continha glicol. O estaleiro precisou reparar todos os barcos e quase faliu.

Confirme com o seu fornecedor se ele usa ou não glicol.

  • Destilação a vácuo

Quem fabrica catalisador sabe que o melhor método para a extração de água é a destilação a vácuo, tecnologia que torna o produto mais eficiente, seguro e estável, permitindo a cura da resina de forma adequada. Ocorre que a tal destilação a vácuo demanda um investimento muito alto. Assim, alguns fabricantes seguem usando o antigo – e bem mais barato – sistema de secagem por meio de sais, como o sulfato de magnésio ou sódio. O problema é que os sais costumam estar contaminados com traços de metais, que provocam a diminuição da estabilidade do catalisador e a perda de rendimento. Além disso, causam o entupimento da pistola usada no processo de spray-up.

Quando receber a próxima amostra daquele novo fornecedor, pergunte: “Vocês têm destilação a vácuo?”

  • Oxigênio ativo

Ao ler os boletins técnicos dos catalisadores, uma das primeiras informações que aparecem é o nível de oxigênio ativo. Ainda que o número seja igual em boletins de diferentes fabricantes, as propriedades nem sempre são as mesmas. Porque o que determina a qualidade do produto é a relação equilibrada entre as “espécies”, ou seja, entre os elementos que levaram para aquele percentual de oxigênio ativo, como monômeros, dímeros, água oxigenada, etc.
Parece complicado, mas não é. Por exemplo, um catalisador pode ter 9% de oxigênio ativo, o que é um bom índice. Só que, desse total, 40% podem vir da água oxigenada. Isso é péssimo, porque água oxigenada em excesso atrapalha bastante a cura final do laminado.

Seja curioso! Pergunte ao seu fornecedor se ele considera equilibrada a receita que usou para chegar ao oxigênio ativo.

  • Tempo de gel x Cura

Este item tem um pouco a ver com o anterior. O tempo de gel (geltime) é um dos indicadores sobre a qualidade do catalisador, mas nem sempre o mais rápido é o melhor. Você também precisa estar bastante atento ao índice de dureza final do laminado, que vai ser garantido pelo equilíbrio dos elementos que compõem o oxigênio ativo. Se a cura for pobre, todo aquele trabalho para conquistar o cliente foi em vão. Na próxima, ele vai procurar outro moldador.

Então, a pergunta é novamente sobre oxigênio ativo. Sugestão: “Caro fabricante de catalisador, quais elementos compõem o índice de oxigênio ativo do seu produto?”

A Polinox está à sua disposição para responder a todas essas perguntas. Entre em contato pelo e-mail polinox@polinox.com.br ou ligue para (11) 4591-3444

FONTE: SLEA Comunicação